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Nossas profundezas.

Mergulhar é um processo. Um jogo de conquista. Observa-se primeiro o mar e suas agitações. Seus mistérios se ocultam com tamanha beleza. É uma troca: A confiança para uma entrega. Toca-o primeiro com os pés. Senti-lo é necessário. Aos poucos vai se doando as águas infinitas que tendem a profundezas. O primeiro mergulho é seguro. Os pés ainda tocam no chão, e a sensação é de ânimo. É tão gostoso, que continuar aqueles passos se torna mecânico. Vai-se andando cada vez mais, sem a preocupação de parar. Após sentir-se seguro, mergulha de cabeça! E numa resposta ao que se aprecia: Nada. Até que é necessário parar e observar. Ver onde está. Encontra-se, então, no fundo! Uma surpresa! Foi sem perceber. Deixou fluir. Estar no fundo do mar requer um apreço por aventura. Na verdade, vai além: Encontrar-se em um determinado lugar sem conhecê-lo requer coragem! Olhar pela superfície é encontrar facilidade, mas é lá em baixo, mais baixo e um pouco mais, que estão os mistérios! Um lugar deficiente de oxigênio, onde não há luz. E para descobrir, é necessário estar submerso. Não sentir o chão. É respirar, preenchendo todo o pulmão, e mergulhar. É se deliciar pelas profundezas, para só assim compreende-la. É lutar contra o fluido. É se submergir nas angustia, numa disputa sobre o autoconhecimento É conquistar! É descobrir! (Des)cobrir. Tirar a coberta.

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